Uma tragédia mal desenhada. Sem intenção ou maldade alguma. Olha, Françamente, era a última coisa que eu esperava. Um tiro na testa do humor. Liberdades de expressão e arte metralhadas por mentes dementes. Eu rio de charges que, hoje, são um rio de sangue. E como incentivar futuros cartunistas? Ou talvez publicitários artistas? O terrorismo em Paris ilustra claramente que a evolução da humanidade ainda é um esboço. Distante até da amizade colorida. As "armas" do porta-lápis não estão apontadas para matar. Estão apontadas para criar alegria.
O nome Charlie Hebdo provavelmente fez muitos de nós lembrarem do Jean Charles, episódio trágico em que o brasileiro foi assassinado injustamente por policiais ingleses no metrô de Londres, confundido com um terrorista.
A função do humor vai além do riso e do entretenimento. Ela agrega ideologias, críticas à política e sátiras das diferenças raciais, religiosas e sociais. Mas não age com violência. Age com inteligência. É isto o que incomoda.
Despertar o cérebro para reflexões variadas com criatividade, diversão e ousadia.