A nota musical de Garth Brooks é 10!

(Foto: Alessandra Gerzoschkowitz/EGO)

Quem me conhece sabe que minha praia não é o sertanejo. Mas tenho que tirar o chapéu para esta iniciativa do cantor Garth Brooks. Valorizo não só a doação de 12 milhões de reais, mas como sua visita ao Hospital de Câncer de Barretos. Ele é uma estrela, pois ilumina com uma luz no fim do túnel. Tenho certeza que cada um que está lendo agora, tem um caso próximo para contar sobre esta doença. Já visitei institutos assim e comprovei que o mundo é outro. O valor à vida é intenso e sábio. Saímos de lá envergonhados de reclamar sobre qualquer dificuldade. Porque o difícil lá é se manter vivo e se agarrar na esperança de abrir os olhos no dia seguinte.
Certamente boa parte do público foi ao show por saber que a renda seria destinada a um doente que terá sua vida, ao menos, prolongada. E que não foi abandonada. O que mais me marcou na minha visita na ABRACCIA (Associação Brasileira de Combate ao Câncer Infantil e Adulto), uma louvável instituição, não foi saber que é possível salvar vidas, mas saber que quem não reage ao tratamento, pode ser reconhecido como ser humano e morrer com dignidade.

O que é este tal de Networking?

É uma "qualidade" que corre em paralelo. É a união dos termos em inglês net, que significa “rede” e working, que é “trabalhando”.  Está atrelado à rede de contatos que uma pessoa tem no sentido profissional. A quantidade e qualidade dos relacionamentos podem beneficiar sua colocação no mercado de trabalho. Na publicidade, a maioria das vagas de emprego é conseguida por recomendação de outras pessoas.

O publicitário pode com o tempo estender sua lista de colegas da área. A teia é ampliada com o passar dos anos. Um recém-formado tem a chance de iniciar sua rede de contatos quando ele convive com professores, outros estudantes e profissionais já estabelecidos. O universo acadêmico é o primeiro ambiente. O networking só tem validade quando utilizado como auxílio profissional.  A força dele é potencializada com a mídia eletrônica pessoal. Ou seja, Facebook, LinkedIn, WhatsApp, e-mail e qualquer outra novidade que a tecnologia invente. Todas as formas de comunicação devem ser exploradas. Meu primeiro emprego em agência foi por meio de uma colega de classe. Foi só citar o nome da indicação que me jogaram tapete vermelho.

As oportunidades de conhecer gente nova surgem constantemente. Os eventos relacionados à área reúnem pessoas de interesses afins. Festivais universitários, premiações profissionais, confraternizações, almoços com outros publicitários. São encontros que adicionam pedras ao tabuleiro. Favorecem seu desempenho no jogo do mercado de trabalho. Para obter emprego prefira mover as peças em vez de jogar os dados.

Ter um bom QI (Quem Indique) ainda é o meio mais utilizado para efetuar contratações. Normalmente quando uma vaga de emprego é aberta na agência, a preocupação em preenchê-la se inicia internamente, entre os colegas. “Você conhece alguém?” O networking bem semeado é colhido neste momento. Para o empregador é uma facilidade. É possível tirar informações tanto sobre o perfil profissional como o pessoal. Referência boa é qualidade decisiva para ocupar a nova vaga. Mas também há outra possibilidade. Pessoas de comportamento complicado, que não se entrosam em equipe, são vetadas.

Um conselho ao procurar trabalho: Não rejeite nenhuma entrevista. Por mais medíocre que uma agência seja, de lá pode surgir indicação para outra.

Diálogos de sala de aula

Na hora da prova:
Aluno: - Profi, a prova é com consulta?
Professor: - Sim, pode consultar seu cérebro. 

Exercício em classe:
Prof.: - Bom, gente. A resposta certa da primeira questão é a alternativa "D".
Aluna: - Aêêêêêê!! (exclama a aluna que acertou)
Prof.: - Não, não. A certa é a "D", não a "E".
Prof. ainda: - e a resposta certa da segunda questão é a alternativa "E". Se você acertou, agora pode gritar Aêêêêê!

Mercado de trabalho:
Aluno: - Posso fazer uma pergunta de caráter profissional?
Prof.: - Claro.
Aluno: - O senhor também trabalha ou só dá aula?
Prof. ...!

HISTÓRIAS VERÍDICAS

Vem aí o 14º Festin

O incentivo à leitura significa o caminho mais curto para cultura. Curto para se tornar culto. Mas infelizmente as estatísticas mostram que há uma queda no número de livros lidos por ano no Brasil. Por isto há necessidade de estimular o hábito de ler. O Festin deste ano está colaborando com o tema "Ler transforma. Leia e crie novas histórias na sua vida." É extremamente oportuno para os estudantes de PP. A leitura nos traz conhecimento de todas as áreas. O leitor tem a possibilidade de transformar o que lê em futuras atitudes. Gostaria também de enfatizar que, para aproveitar melhor o texto, é aconselhável ser crítico e observador. Assim participamos mais e formamos opinião sobre qualquer assunto lido. Um caminho nobre para desenvolver a personalidade. Seja um livro, uma matéria de revista, ou até um gibi, toda linguagem escrita é passível de análise profunda. Cabe ao leitor extrair o saber desta valiosa fonte de informações e formular novos pensamentos, ampliar os horizontes e desenvolver visões até antes nunca percebidas. Ler é sinônimo de descobrir. Faça desta descoberta uma passagem de primeira classe ao mundo exterior. Parabéns ao Festin e a quem puder fazer parte deste evento.

imPTchment

Junho de 2013 ficou marcado com o slogan político-popular "O gigante acordou". E petistas temem que novamente ocorra a tal manifestação, inclusive o vice-presidente Michel Teme. 
Até mesmo o cidadão apartidário curvou-se ao panelaço para ecoar sua indignação. Fechar os olhos para a real situação brasileira é baixar a cabeça para os culpados. Cruzar os braços é aceitar a crise nos ombros. Defendo a liberdade de expressão. De dar um basta nesta b*. Nosso número não é 13 (PT) nem 45 (PSDB). Nosso número é 15 de março, do PQP, #PartiuQueremosProtestar. Quem não engoliu o governo, vai vomitá-lo próximo domingo, materializando a letra de Renato Russo "Nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado"(ouça). Peço perdão aos favelados pois lá, na verdade, reina o "Nóis é pobre, mas é limpinho", ao contrário do Senado.  (* osta)

Publicidade, vem que eu tô facim!

Cursar propaganda é seguir o curso de um rio cheio de novidades. Uma cascata de ideias. Uma enxurrada de informações. A preparação que a Uniesp oferece aos alunos está mergulhada na qualidade do conteúdo e na dedicação dos professores. Na hora de abrir as comportas do mercado de trabalho, o recém-formado terá fôlego para encarar a realidade. Os problemas serão chamados de desafios. Vai saber segurar a onda se o barco afundar, emergir das profundezas e dar altas braçadas até gritar: terra à vista! Nada vai abalar. Trabalhar com propaganda é isto. Uma vida sem rotina. Dinâmica. Empolgante. Mágica. É transformar uma gota de sofrimento em um litro de prazer, à base de imaginação e empenho. Publicitário é o descobridor dos 7 mares (que tal 17?). A maioria das profissões limita-se à aplicação de conhecimentos técnicos. Pra mim, isto é pouco. Quase um volume morto do cérebro. Graduação com mix de arte, técnica, criatividade e paixão, acho que só a publicidade mesmo. Os outros cursos que me desculpem, mas, diferente da crise hídrica, na PP da Uniesp tem muita água pra rolar.

- Um copo d'água, por favor.

Uma joia líquida. E agora, rara. Para criar a cultura de valorização da água, teremos que acionar o órgão mais efetivo do corpo humano. O cérebro? Não. O bolso. Porque só aplicando multa a quem consome demais é que a cultura aparece. A população não tem o hábito do uso consciente. Mas um dado me impressiona muito. Cerca de 37% da água tratada do Brasil é desperdiçada por vazamentos no sistema de abastecimento. Nos Estados Unidos o desperdício é de 15%, e no Japão é 7% (veja em outros países). Mesmo gabando-se de abrigar a maior bacia hidrográfica do mundo, cogita-se racionamento no País. Sintetizando: povo inconsequente, governo atrasado e água - os 3 em abundância. Só para deixar claro, tem muita água sim, o problema é não tê-la nos reservatórios. Graças às rachaduras e defeitos dos tubos, nossa água vai para o ralo. O nível do sistema Cantareira baixou a 5% de sua capacidade. Já dizia Guilherme Arantes, bem antes mesmo - Planeta Água "água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvens de algodão" (ouça) - Para fechar a torneira do assunto - se a gente dançar, que seja a dança da chuva - se tiver que rezar, que seja para São Pedro - e se for chutar balde, que ele não esteja cheio de água.  

Terra: Um planeta curvado a uma gota de esperança.

Paris "Cidade-Luz" apagada

Uma tragédia mal desenhada. Sem intenção ou maldade alguma. Olha, Françamente, era a última coisa que eu esperava. Um tiro na testa do humor. Liberdades de expressão e arte metralhadas por mentes dementes. Eu rio de charges que, hoje, são um rio de sangue. E como incentivar futuros cartunistas? Ou talvez publicitários artistas? O terrorismo em Paris ilustra claramente que a evolução da humanidade ainda é um esboço. Distante até da amizade colorida. As "armas" do porta-lápis não estão apontadas para matar. Estão apontadas para criar alegria.

O nome Charlie Hebdo provavelmente fez muitos de nós lembrarem do Jean Charles, episódio trágico em que o brasileiro foi assassinado injustamente por policiais ingleses no metrô de Londres, confundido com um terrorista. 

A função do humor vai além do riso e do entretenimento. Ela agrega ideologias, críticas à política e sátiras das diferenças raciais, religiosas e sociais. Mas não age com violência. Age com inteligência. É isto o que incomoda. 

Despertar o cérebro para reflexões variadas com criatividade, diversão e ousadia.

 

Missão (impossível) 2015

Encontrei esta lista das promessas mais populares para 2015. Para ter certeza que serão cumpridas, fiz algumas adaptações:

1.  Fazer exercícios, de preferência mentais.
2.  Ser feliz, evitando exercícios físicos.
3.  Perder peso, mas nunca perder dólar pois vale mais.
4.  Parar de fumar, ou parar para fumar, andando é difícil.
5.  Se desconectar, esquecer deste fio de uma p×☼ø
6.  Ser o melhor em algo, mas se eu for alguma coisa já tá bom.
7.  Parar de beber, no máximo até as 2h da manhã.
8.  Amar a si mesmo, levar a sério a música do Ultraje a Rigor "Eu me amo"
9.  Trabalhar duro, para seguir o slogan "deu duro, tome um Dreher".
10. Não "estragar" tudo, mas estragar a metade tá valendo.

Boa sorte!