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(Foto: Alessandra Gerzoschkowitz/EGO) |
Quem me conhece sabe que minha praia não é o sertanejo. Mas tenho que tirar o chapéu para esta iniciativa do cantor
Garth Brooks. Valorizo não só a doação de 12 milhões de reais, mas como sua
visita ao Hospital de Câncer de Barretos. Ele é uma
estrela, pois ilumina com uma luz no fim do túnel. Tenho certeza que cada um que está lendo agora, tem um caso próximo para contar sobre esta doença. Já visitei institutos assim e comprovei que o mundo é outro. O valor à vida é intenso e sábio. Saímos de lá envergonhados de reclamar sobre qualquer dificuldade. Porque o difícil lá é se manter vivo e se agarrar na esperança de abrir os olhos no dia seguinte.
Certamente boa parte do público foi ao show por saber que a renda seria destinada a um doente que terá sua vida, ao menos, prolongada. E que não foi abandonada. O que mais me marcou na minha visita na
ABRACCIA (Associação Brasileira de Combate ao Câncer Infantil e Adulto), uma louvável instituição, não foi saber que é possível salvar vidas, mas saber que quem não reage ao tratamento, pode ser reconhecido como
ser humano e morrer com
dignidade.
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