terça-feira, 30 de setembro de 2014

- Quero ser publicitário. (mas você sabe desenhar?)

E quem disse que é preciso saber desenhar para ser publicitário? Uma ilusão, considerando os inúmeros casos que observei de profissionais que não sabem fazer nem uma casinha e, ao mesmo tempo, serem excelentes diretores de arte. O fundamental é ter boa noção no uso brilho, sombra, cores e formas. Não é necessário habilidade manual. Os softwares gráficos suprem a falta de dom artístico. Basta dominar seus recursos. Saber desenhar é uma arma a mais que um diretor de arte pode aproveitar. Mas a ideia, a criatividade e o original sempre serão insuperáveis.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A grande bifurcação da vida



Responda rápido:
- Se achasse mil reais, o que compraria? (   ) celular OU (    ) curso de qualificação
- Se tivesse 2 horas a mais por dia, como aproveitaria? (   ) dormindo  OU  (   ) aprendendo
- Se escapasse de uma doença, como reagiria? (    ) esquecendo OU (    ) aproveitando a vida

Lembre-se
• O jovem tem saúde, tem tempo, mas não tem dinheiro.
• O adulto tem saúde, tem dinheiro, mas não tem tempo.
• O velho tem dinheiro, tem tempo, mas não tem saúde.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Imperdível, maldito, imperdível.

O termo "Imperdível" deveria ser simplesmente excluído da publicidade brasileira. Reconheço que o vocábulo seja um dos filhos do neologismo, mas o que incomoda é o excesso de uso. Na verdade, problema maior ainda é que a expressão já não desperta reação nenhuma, de tão comum. Dá para contar quantos "imperdíveis" encontramos em apenas um dia de comerciais de TV. E são muitos. Era para chamar atenção, dar destaque, mas não funciona. Perdeu-se a força semântica. Sempre ouvi minha sogra dizer: a palavra tem poder. Mas neste caso, é exceção. Certa vez, vi um cartaz em uma gráfica informando os níveis de pressa para cada trabalho. A classificação era assim 1) URGENTE, 2) URGENTÍSSIMO e 3)URGENTISSÍSSIMO (parece o Chaves falando). É outro exemplo em que o valor original da palavra foi corroído pelo emprego exagerado. Uma tentativa desesperada de valorizar o significado.
O especialista em estratégia e branding Arthur Bender cita a expressão "Imperdível" em seu blog e explora outros termos. Você não pode perder.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O maior erro de crase na história da propaganda - à partir

"A partir" não tem crase. Então diz aí, Arnaldo. A regra é clara: verbo não tem gênero feminino nem masculino. Por isto não admite a fusão artigo + preposição. Não há exceção. É simples mesmo.
Observe agora o quanto que, infelizmente, aparece este erro na nossa propaganda. É demais. Dá vontade de sair arrancando o acento de todo lugar. Quer conferir a gramática? clica aqui.

Resumindo: antes de partir, nunca coloque crase.


Olha aí, o cara ficou crazy.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Pessoal da PP: desencannes!

Existe um site bem legal para quem gosta de levar brincadeira a sério. É o Desencannes, um espaço para exposição de ideias que na maior parte das vezes ficam restritas aos criativos da agência. Elas nunca seriam veiculadas. Mas não importa. O que vale é o humor inteligente, a criatividade, a sacadinha, a propaganda impublicável. 

Abaixo, algumas peças que já consegui publicar:







segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O raio-X de um publicitário


Curiosamente, é possível notar uma série de itens que coincidem em todos os publicitários. Todos eles prescrevem uma razão de existir, seja pela esfera psicológica ou profissional. Uma valiosa qualidade está tatuada no perfil deles: a iniciativa. As oportunidades para tomar decisões são intermináveis. A sequência de problemas extremamente variados é muito comum. Existe uma infinidade de situações peculiares em que somos jogados aos leões. O conceito central de uma campanha, por exemplo, pode sofrer alterações drásticas aos 44 minutos do segundo tempo. Não há como recusar. O atendimento da agência, por mais “jogo de cintura” que apresente, ainda não é capaz de derrubar uma ordem superior do departamento de marketing. Por mais absurda que pareça, a decisão final do cliente deve ser acatada. Resultado: pizza na madrugada. Horas a fio para atender a uma exigência incontestável. O botãozinho vermelho da força total é então apertado. Apesar dessa entrega à labuta transpassar uma imagem de grande trabalhador, que estende seu tempo normal não acordado na contratação, que sacrifica o período de lazer que estaria com a família, esse serão extra não é motivo de orgulho. Geralmente, os momentos a mais trabalhados são fruto de falhas no planejamento do cliente ou da agência. As esticadas do horário de trabalho são episódios comuns, mas não acontecem todos os dias. São fases. A frequência maior de dificuldades se concentra mais no horário comercial. Às vezes, o nível de paciência de cada pessoa é colocado à prova. São inúmeras as interferências externas. Refiro-me aos palpites do cliente sobre um trabalho que foi feito com riqueza de detalhes. Isso pode ferir a integridade pessoal. Nada contra os sensíveis, mas há funcionário que até chora, quase sempre é mulher (não sou machista!). É compreensível. Por vezes, um trabalho dedicado, com afinco, sedimentado em pesquisas, é adulterado sem critérios. Num passe de mágica. E o dia encurta. Cadê as minhas 24 horas?! A pressão é um inimigo constante. Quando o caso é mais grave, a organização é altamente valorizada, Ela é capaz de otimizar o tempo e conduzir os trabalhos com maestria. Honrar prazos é um eterno desafio. Todos da agência estão envolvidos. O espírito de equipe pede um clima entrosado. A sinergia obriga que sua essência circule entre os departamentos como uma ventania passeia entre os prédios. Em meio às turbulências de solicitações urgentes, o fator conhecimento técnico tem papel de protagonista. O domínio da informática supõe a possibilidade de conclusão bem-sucedida dos trabalhos. É inadmissível habilidade insuficiente no computador. Assim como um mecânico que se gaba da intimidade com sua caixa de ferramentas, ele sabe a função de cada uma delas e como manuseá-las. É só diagnosticar o problema e pronto. O utensílio correto é sacado com agilidade. O profissional da agência, principalmente da criação, convive dia a dia com essa realidade. Sempre atualizado para, a qualquer momento, ser exigido e fazer valer a suada preparação. As situações de emergência mostram-se desfavoráveis para bajular principiantes. Infelizmente, não são todas as agências que pajeiam estagiários. Um investimento muitas vezes pago apenas com o precioso e sagrado tempo da agência. Minutos que o profissional, bom samaritano, interrompe seu trabalho para ensinar. O conselho para os novos entrantes baseia-se em angariar conhecimento. Analisar seu próprio perfil, corrigir os pontos fracos, ser um eterno autocrítico e fazer cursos de informática ou simplesmente desbravar os softwares na sua própria casa. Mas, antes de mergulhar nos instrumentos, o autoconhecimento é preponderante para descobrir o que lhe causa mais prazer na propaganda. Descobrir o que gosta. Qual é a sua praia? Uma vez descoberto, um projeto de ação precisa ser traçado. Um plano de marketing mesmo. Lembrando que o produto é você.

domingo, 21 de setembro de 2014

Você é um produto

Na concorrência da busca por emprego, somos como produtos. Será que você é desejado? Gostariam de "comprá-lo"? Faça a analogia a seguir comparando-se a um lançamento de produto no mercado:

Diferencial - é a apresentação das suas qualidades, evidenciando os benefícios e vantagens para quem o adquirir.
Embalagem - o entrevistador olha o candidato como olha para uma embalagem. Ninguém compra uma lata amassada. Seja sensato vestindo-se adequadamente, com postura e aparência de quem leva trabalho a sério.
Ponto de venda - você precisa realizar a distribuição da disponibilidade do seu serviço. Para ser lembrado, estabeleça o networking, compareça em eventos da área e aproveite as redes sociais. Resumindo: seja visível.
Preço - o salário é um assunto delicado. Se sua pretensão for muito alta, terá mais rejeições, se for muito baixa, te desvaloriza.  O ganho inicial de um publicitário é a partir de R$ 1.200,00 e o intermediário, a partir de R$ 5.000,00. Mas isto varia de acordo com o cargo, porte da empresa, experiência do candidato, produtividade, formação acadêmica e outros. Veja mais sobre salário.  


A Sinapro divulgou o salário médio das agências de São Paulo. Veja.



sábado, 20 de setembro de 2014

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Conceitos Técnicos


O que é resolução de imagem (dpi e pixel)? 
É a precisão, clareza e nitidez que uma imagem se apresenta medida por meio da unidade dpi (dots per inch = pontos por polegada ). No caso, ponto é o chamado pixel. A origem do nome vem da aglutinação das palavras inglesas picture e element. Ou seja, elemento da imagem, pois a abreviatura de picture é pix. Compondo o nome pixel. 

Pixel:
Tecnicamente, pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital. São os quadradinhos que vemos quando aproximamos o zoom de uma imagem.
Quanto maior a quantidade de pontos (pixels) que uma imagem possui em uma polegada, maior sua resolução.

O que são imagens bitmap e vetorial? 
Na computação gráfica, as imagens digitais podem ser divididas em dois grandes grupos: bitmaps e vetoriais.
Características do bitmap: 
• A imagem é dividida nos pontos de uma matriz. Cada ponto é gravado com seu valor particular de luminosidade e cor formando um mapa (map) dos pontos (bit).
• Mesmo as áreas sem desenho (fundo) fazem parte do arquivo. Cada pixel é preenchido para formar uma figura, mesmo nas áreas brancas.
• Trabalha as imagens com variações complexas de cores, tons ou formas, como fotos, gravuras ou imagens digitalizadas de vídeo, câmeras fotográficas digitais ou escaneadas. 

Caracterísicas do Vetorial:
A palavra "vetor" refere-se a uma linha, mas a representação vetorial descreve um desenho como uma série de linhas e formas. 
As figuras são geradas matematicamente por meio de fórmulas.  
Têm a capacidade de serem apagadas ou redimensionadas sem perder a resolução.


 

 

A ENTREVISTA - A síndrome do "Qualquer coisa, eu te ligo"

Tal frase é clichê de muitos finais de entrevista. É claro que ninguém vai ligar. Pois quando a conversa flui para uma possibilidade real de contratação, os questionamentos apontados têm finalidades concretas. Gira em torno de um acordo comum. Termina-se o diálogo com uma previsão de retorno. Com prazo determinado. O período de espera é, geralmente, curto. Se não existir esse clima favorável, com chances claras, seu nome é arquivado com pretensão de revê-lo em tempo indeterminado. Tudo fica à mercê do acaso. Caso apareça uma oportunidade no futuro, talvez se restabeleça contato. Só talvez. É óbvio que terminar a entrevista com a frase “qualquer coisa, eu te ligo” é desinteresse total. Não há sentido manter esperança de que será chamado. É um jargão conhecido para dispensar uma pessoa com quem não houve um mínimo de interesse. Só que isto não pode cair como uma pedra no otimismo. Vale a pena esquecer a entrevista e partir para a próxima. Ou melhor, para as próximas. Potencialize suas possibilidades de crescimento. Desta maneira, você vai sempre criar chance para dar, não simplesmente um passo à frente, mas um degrau acima.




quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Licença poética para publicitários

Até que ponto nós, publicitários, temos o "direito" de distorcer o bom uso da língua portuguesa? Se houver total clareza que o erro foi intencional, não há problema. E se é para causar impacto e facilitar a compreensão da mensagem, é até aconselhável. Pois estamos incentivando uma ideia genial. Como na frase que criei "PARE DE FUMAR E NÃO DEIXE QUE A DOENÇA TE ALCÂNCER". Apesar da evidência da ortografia incorreta, o objetivo veste-se de criatividade ao fundir as palavras em um trocadilho. Ou em outro exemplo que observei certo dia "FUMAR  PREJUDICA O CÉLEBRO" - propaganda da ABRAD contra o cigarro.  Existe uma razão consciente para despertar a atenção com o uso de absurdos ortográficos. Cá entre nós, sempre reparamos quando surge uma escrita errada na publicidade em geral. Parece um hábito. É aí que está a isca. É válido pegar carona desta mania para destacar uma mensagem publicitária. A regra resume-se em: o domínio da língua permite o controle do uso da linguagem na publicidade. Estude para ter a liberdade de brincar com as formações linguísticas. 


Agência: 11|21
Cliente: ABRAD - Associação Brasileira de Alcoólicos e Drogas
Produto: Institucional - Dia Nacional do Combate ao Fumo
Criação: Vinicius Bobins / André Selveira
Diretor de Criação: Gustavo Bastos
Ilustração: Vinicius Bobins
Atendimento: Rodrigo Lagrota
Mídia: Fernanda Getz / Pilas Campos
Aprovação: Lilia Catão / Paulo Mitellman


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mercado Publicitário

www.danielpimenta.com

PEÇAS PUBLICITÁRIAS DO MEU PORTIFÓLIO

Viagra
Esta peça brinca com a sensação hipermasculina de poder e segurança. O cliente Viagra pressupõe que o termo impotente não faz parte do vocabulário de seu consumidor.

Alcoolismo
O alcoolismo sempre é um grande problema na sociedade e que exige de grande esforço do alcoólico. A frase secundária "Seja um gênio e saia da garrafa" traduz todo sucesso de quem almeja escapar desta dura realidade.

Turismo
Os anúncios da CVC sempre foram marcados pelas paisagens paradisíacas. Esta peça considera a empresa como responsável pela alegria das pessoas ao conquistar do mundo.

Qualidade do ar
Anúncio criado para a Natura, explorando o tema urbano em contraste com a qualidade do ar. Os "prédios" de frascos fariam uma menção na tentativa de melhoria do clima da cidade.