quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A ENTREVISTA - A síndrome do "Qualquer coisa, eu te ligo"

Tal frase é clichê de muitos finais de entrevista. É claro que ninguém vai ligar. Pois quando a conversa flui para uma possibilidade real de contratação, os questionamentos apontados têm finalidades concretas. Gira em torno de um acordo comum. Termina-se o diálogo com uma previsão de retorno. Com prazo determinado. O período de espera é, geralmente, curto. Se não existir esse clima favorável, com chances claras, seu nome é arquivado com pretensão de revê-lo em tempo indeterminado. Tudo fica à mercê do acaso. Caso apareça uma oportunidade no futuro, talvez se restabeleça contato. Só talvez. É óbvio que terminar a entrevista com a frase “qualquer coisa, eu te ligo” é desinteresse total. Não há sentido manter esperança de que será chamado. É um jargão conhecido para dispensar uma pessoa com quem não houve um mínimo de interesse. Só que isto não pode cair como uma pedra no otimismo. Vale a pena esquecer a entrevista e partir para a próxima. Ou melhor, para as próximas. Potencialize suas possibilidades de crescimento. Desta maneira, você vai sempre criar chance para dar, não simplesmente um passo à frente, mas um degrau acima.




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