Tal frase é clichê de muitos finais
de entrevista. É claro que ninguém vai ligar. Pois quando a conversa flui para uma
possibilidade real de contratação, os questionamentos apontados têm finalidades concretas.
Gira em torno de um acordo comum. Termina-se o diálogo com uma previsão de
retorno. Com prazo determinado. O período de espera é, geralmente, curto. Se
não existir esse clima favorável, com chances claras, seu nome é arquivado
com pretensão de revê-lo em tempo indeterminado. Tudo fica à mercê do acaso. Caso apareça
uma oportunidade no futuro, talvez se restabeleça contato. Só talvez. É óbvio que
terminar a entrevista com a frase “qualquer coisa, eu te ligo” é desinteresse total. Não há sentido manter esperança de que será chamado. É um jargão conhecido para dispensar uma pessoa com quem não houve um mínimo de interesse. Só que isto não pode cair como uma pedra no otimismo. Vale a pena esquecer a
entrevista e partir para a próxima. Ou melhor, para as próximas. Potencialize suas possibilidades de crescimento. Desta maneira, você vai sempre criar chance para dar, não simplesmente um passo à frente, mas um degrau acima.
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