quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Imperdível, maldito, imperdível.

O termo "Imperdível" deveria ser simplesmente excluído da publicidade brasileira. Reconheço que o vocábulo seja um dos filhos do neologismo, mas o que incomoda é o excesso de uso. Na verdade, problema maior ainda é que a expressão já não desperta reação nenhuma, de tão comum. Dá para contar quantos "imperdíveis" encontramos em apenas um dia de comerciais de TV. E são muitos. Era para chamar atenção, dar destaque, mas não funciona. Perdeu-se a força semântica. Sempre ouvi minha sogra dizer: a palavra tem poder. Mas neste caso, é exceção. Certa vez, vi um cartaz em uma gráfica informando os níveis de pressa para cada trabalho. A classificação era assim 1) URGENTE, 2) URGENTÍSSIMO e 3)URGENTISSÍSSIMO (parece o Chaves falando). É outro exemplo em que o valor original da palavra foi corroído pelo emprego exagerado. Uma tentativa desesperada de valorizar o significado.
O especialista em estratégia e branding Arthur Bender cita a expressão "Imperdível" em seu blog e explora outros termos. Você não pode perder.


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