quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Licença poética para publicitários

Até que ponto nós, publicitários, temos o "direito" de distorcer o bom uso da língua portuguesa? Se houver total clareza que o erro foi intencional, não há problema. E se é para causar impacto e facilitar a compreensão da mensagem, é até aconselhável. Pois estamos incentivando uma ideia genial. Como na frase que criei "PARE DE FUMAR E NÃO DEIXE QUE A DOENÇA TE ALCÂNCER". Apesar da evidência da ortografia incorreta, o objetivo veste-se de criatividade ao fundir as palavras em um trocadilho. Ou em outro exemplo que observei certo dia "FUMAR  PREJUDICA O CÉLEBRO" - propaganda da ABRAD contra o cigarro.  Existe uma razão consciente para despertar a atenção com o uso de absurdos ortográficos. Cá entre nós, sempre reparamos quando surge uma escrita errada na publicidade em geral. Parece um hábito. É aí que está a isca. É válido pegar carona desta mania para destacar uma mensagem publicitária. A regra resume-se em: o domínio da língua permite o controle do uso da linguagem na publicidade. Estude para ter a liberdade de brincar com as formações linguísticas. 


Agência: 11|21
Cliente: ABRAD - Associação Brasileira de Alcoólicos e Drogas
Produto: Institucional - Dia Nacional do Combate ao Fumo
Criação: Vinicius Bobins / André Selveira
Diretor de Criação: Gustavo Bastos
Ilustração: Vinicius Bobins
Atendimento: Rodrigo Lagrota
Mídia: Fernanda Getz / Pilas Campos
Aprovação: Lilia Catão / Paulo Mitellman


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