Até que ponto nós, publicitários, temos o "direito" de distorcer o bom uso da língua portuguesa? Se houver total clareza que o erro foi intencional, não há problema. E se é para causar impacto e facilitar a compreensão da mensagem, é até aconselhável. Pois estamos incentivando uma ideia genial. Como na frase que criei "PARE DE FUMAR E NÃO DEIXE QUE A DOENÇA TE ALCÂNCER". Apesar da evidência da ortografia incorreta, o objetivo veste-se de criatividade ao fundir as palavras em um trocadilho. Ou em outro exemplo que observei certo dia "FUMAR PREJUDICA O CÉLEBRO" - propaganda da ABRAD contra o cigarro. Existe uma razão consciente para despertar a atenção com o uso de absurdos ortográficos. Cá entre nós, sempre reparamos quando surge uma escrita errada na publicidade em geral. Parece um hábito. É aí que está a isca. É válido pegar carona desta mania para destacar uma mensagem publicitária. A regra resume-se em: o domínio da língua permite o controle do uso da linguagem na publicidade. Estude para ter a liberdade de brincar com as formações linguísticas.
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